domingo, 26 de agosto de 2007

Pelos dias que já passaram (incluindo hoje). Estranho? Não! O dia acaba quando não se pode voltar mais atrás...

NOTAS DE UM QUASE DIÁRIO:

Mensagem atrasada nº 2: Parafraseando o polaco do pequeno pilar...

Domingo
Anoitece cedo
Como se não houvesse sido
Sido o domingo.

Ás vezes, se descobre que uma paixão termina, como falava de eternidade o Moraes, só quando acaba. Ou como o Montenegro, na doce melodia:
"...Se a gente quiser saber quando acaba
Oh meu amor, quando é que o amor termina?..."

Eu, prá ser sincero, não sei...

Quando se magoa demais...
E se você acha que o melhor é ir embora:
-Vá...sem fugir, se guiando pelas estrelas.

(Pelo vento, que soprou e quase reaviveu, agradecemos a intenção boa e barata do coração)

Pelo primeiro dia

NOTAS DE UM QUASE DIÁRIO:

Mensagem atrasada nº 1:
Pro primeiro dia em que tive a idéia de montar e manter um blog, não havia ainda definido um nome (título) ou que quer que fosse, ou como polaco sentenciava: "...o que tiver que ser vai ser sido...".
Tava eu falando, um outro dia, com o meu irmão mais novo e revelamos o gosto musical pelos Engenheiros do Hawaii. Conversa flui bacana, quando se tem certeza do que se fala e de quando se cala...Só faltava a casa, a praia, e o Gessinger cantarolando: "...e eu que falei nem pensar..."

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Tinha tanta coisa que eu queria postar hoje, cá por estes lados. Mas fui 'sucumbido' com uma raiva bem passageira, que nem chegou a cortar, mas doeu...
Posto aqui,hoje, uma fala breve, homenagem à você. Misturando Ana Cristina Cezar e um pouco de mim...

Talvez não tenha tanta pressa
ou raiva que entristeça
O fato é que a tua saudade
Já não interessa...
Queria lamentar todo ódio,
não cabendo mais o disfarce,
a não-loucura
e a falsa gaveta de ternuras,
da tua intenção de vó.
Não salve o que você renega,
a tua roupa brega,
não veste mais ninguém.
A conta da vida
enquanto posso, pago.
A noite mal dormida,
enquanto acordado, grato.
Obrigado mesmo, pela noite mal dormida,
ou seria bem aproveitada ,
ou seria bem curtida,
curtinha, ás vezes,
mas bem propensa,
a saltar mais alto,
a saltar mais longe,
a aproveitar de fato.
Nada mais me assusta,
nem o espírito da cutia,
quanto mais teu papo sem maestria,
essa conversa vazia,
ninguém precisa ouvir.
Tua idéia solitária, já não convence mais
e não diz mais nada.
Um dia ainda desapereço,
porque a falta tem preço...
e se por aí padeço...
você não será mais o motivo,
de ser a pedra para o meu tropeço.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Essa é uma foto engraçada...Tinha perdido a oportunidade
de fazê-la durante dois dias, mas no terceiro a tão 'desejada'
composição saiu.



Castro Invertida.

Não da coisa dos valores e da tradição.
Mas uma coisa deles lá.
Um povo único.
Uma cara diferente, de te oferecer até o que não tem.
Que passam bem devagar, mas que falam depressa.
Uma cidade única.
Onde a lembrancinha da cidade é um sapo!
Diziam: "Tinha muito banhado, por aqui, seu moço!"
Onde faz um frio que congela ligeiro...
E uma santa que abençoa forte...

domingo, 19 de agosto de 2007

Antecipo as comemorações de amanhã, juntando com as de hoje.

Dia 19 de agosto, Dia da Fotografia ( e 13 anos sem meu pai)
Dia 20 de agosto, Dia do olhar.


Queria postar hoje uma poesia que escrevi quando eu não 'enxergava' nenhuma relação com o que se comemora hoje com o tema da comemoração de amanhã. Explico: A poesia, nada de pretensão- veio de repente...Um grupo de poesia, que deixou rastros, mas não segue mais viagem surgiu. E eu embarquei nessa de arriscar e teimar em colocar (nossa! quanto verbo!) palavras no papel. Como estou em período de mudança (mais radical do que não sei o quê!), não consegui encontrá-la. Mas ela dizia, mais ou menos, assim:

Olho. (s.m.) . Parte do conjunto ocular, que mesmo não existindo é responsável por visualizar sonhos. Poesia: Sensível máquina fotográfica. Desenho: objeto, esférico e profundo. Psi: arquivo primeiro da memória.

Era na verdade uma intuição. Explico (de novo): Com essa coisa de a gente ter de corrar atrás das nossas necessidades e depois das vontades e desejos, decidi subverter a ordem comum das tarefas. Mas tenho que voltar uns quase 18 anos!!! Meu primeiro trabalho fotográfico foi 'cobrir' o batizado do meu sobrinho. Tarefa árdua, pois, na verdade, sabia que existia um botão disparador, mas não tinha certeza do que estava vendo. Era uma máquina bacana, mas que tinha o famoso "ERRO DE PARALAXE", ou seja, em poucas palvras, a imagem pretendida nunca ficava centralizada.

Passou o tempo e aquilo ficou por isso mesmo...

Coisa de 2003, fui para Antonina, no Festival de Inverno da UFPR e fiz um curso (uma semaninha) de fotografia documental com a Milla, intitulado: ENSAIO DOCUMENTAL - UM OLHAR SOBRE ANTONINA . As primeiras impressões (técnicas e artísticas) resultaram até hoje, numa leitura mais visceral da minha parte do que realmente a fotografia significa para a arte e ainda não para a vida...Depois de muitas discussões naquela época, descobri que a Milla tinha toda a razão.

Volto pra Antonina em 2004 e faço (em mais uma semaninha) mais um curso de fotografia com a Geslline Braga- FOTOETNOGRAFIA RETRATANDO A CULTURA DE ANTONIA. Vi um papel da fotografia diferente. Uma proposta de entender a fotografia como meio de denúncia - na forma de significado mais intrínsico da palavra, o de revelação da realidade, através de um estudo mais aprofundado do ambiente do Ser Humano.

Cabe, então, uma foto que fiz da Maratona de Curitiba, em 26 de novembro de 2006, que reflete e revela (ou pelo menos tenta) mostrar a importância daquilo tudo que aprendi em Antonina, com a Milla e com a Geslline. Uma foto que não quer revolver questões antes nem sequer discutidas, apenas identificar aquilo que eu já tinha escrito em 1998 (o ano da poesia acima).

"...mesmo não existindo é responsável por visualizar sonhos..."

Uma das considerações que faço hoje no Dia Mundial da Fotografia, no "...eu que pensei..." é que todas as fotos aqui postadas não tem nenhum valor comercial, não tem essa intenção...A paixão pelo que se revela no outro dia é mais forte. Sempre que for cabível as fotos terão uma legenda. Não trabalharei com marca d'água, nem qualquer tipo de registro autoral. Portanto, peço, se alguém tiver interesse em alguma imagem, terei o enorme prazer de cedê-la sem custo, desde que não seja para uso comercial.

sábado, 18 de agosto de 2007

















as coisas passam assim...
um risco...
um gesto...
um tapa...
a velocidade da fúria...
sempre...
diga a verdade

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

queria um sonho
sem fim,
só para mim
mostrando você!
Epigrama para a minha lápide

Pra quem não tava nem aí...
Por aqui não é tão ruim não...
Pra que não tava nem aqui...
Aí não era bão não, não era memo, sinhô!